Ano de colheita: 1977
Heroes, David Bowie
Low, David Bowie
The Clash, The Clash
Damned, Damned, Damned, The Damned
I, Peter Gabriel
Trans Europe Express, Kraftwerk
Rocket To Russia, Ramones
Blank Generation, Richard Hell & The Voidoids
Nevermind The Bollocks... Here'sThe Sex Pistols, Sex Pistols
IV Rattus Norvegicus, The Stranglers
Suicide, Suicide
77, Talking Heads
Marquee Moon, Television
Pink Flag, Wire
# 14
Machine Head, Burn My Eyes [Roadrunner, 1994] .../...Davidian / Old / A Thousand Lies / None But My Own / The Rage To Overcome / Death Church / A Nation on Fire / Blood For Blood / I'm Your God Now / Real Eyes, Realize, Real Lies / Block.../...Burn My Eyes foi, juntamente com Demanufacture dos Fear Factory [conferir este post] e Roots dos Sepultura, um dos grandes álbuns na área do metal nos anos 90. À semelhança dos Fear Factory e dos Sepultura, após este magnífico disco os Machine Head enveredaram por trajectórias erráticas e nunca mais lançaram nada à sua altura.Este disco andou comigo numa cassete, com Demanufacture do outro lado, em numerosas viagens de comboio ao longo de 1995 [antes dos leitores de mp3 havia umas coisas chamadas walkman..] e ainda hoje, ao voltar a ouvir Burn My Eyes me impressiona o poder e complexidade deste álbum de estreia. A precisão dos riffs de guitarra, o balanço irresístivel da secção rítmica e a raiva incontida das vocalizações fazem de Burn My Eyes uma peça irrepetível e indispensável em qualquer discografia especializada em Heavy Metal [mas não só]. Com este álbum , os Machine Head reunem o melhor do que havia ficado para trás na história do metal [do Hard Rock dos anos 70 ao Death de finais dos anos 80, princípios dos 90] e contribuiram para que um estilo habitualmente conservador desse uns quantos passos em frente..../...[Texto recuperado do post sobre The Downward Spiral dos Nine Inch Nails] Em 1994 eu abandonava a Figueira da Foz [onde regressaria profissionalmente alguns anos depois] e rumava a Mortágua [um verdadeira cú de Judas no distrito de Viseu, permanentemente coberto de nevoeiro]. O cavaquismo entrara já na sua fase de decadência, longe que iam já os anos de euforia que, aliás, nunca partilhei ou compreendi sem que o professor tivesse conseguido criar o tal "novo homem português" que os seus ideólogos haviam idealizado. Lá por fora, a Europa de Leste - especialmente a ex-Jugoslávia - vivia em convulsão; no último trimestre do ano os primeiros passageiros atravessam o Canal da Mancha pelo tunel que liga a França à Inglaterra; na África do Sul Nelson Mandela tomava posse como o primeiro presidente negro; Kurt Cobain, ídolo da época e suposto porta-voz de de uma geração punha fim à vida; o Brasil [e algum mundo] chorava a morte de Ayrton Senna em pleno Grande Prémio de San Marino mas no Verão o país sambava pela conquista de mais um Campeonato do Mundo de Futebol; nos Estados Unidos tinha lugar uma das primeiras telenovelas da vida real com o assassinato de Nicole Brown Simpson e Ronald Goldman às mãos de O.J. Simpson [antiga vedeta do futebol americano e actor falhado]. Nesse ano foram lançados álbuns de gente tão diversa como Aphex Twin, Autechre, Beck, Beastie Boys, Dinosaur Jr, Machine Head ou Stereolab mas isso é conversa para outros posts [série Ano de Colheita].
Ano de colheita: 1976
Blondie, Blondie Station To Station, David Bowie Sad Wings of Destiny, Judas Priest The Song Remains The Same, Led Zeppelin Hejira, Joni Mitchell The Modern Lovers, The Modern Lovers The Ramones, The Ramones The Runaways, The Runaways Zoot Allures, Frank Zappa